A operação de pré-sal da Petrobras começou há 15 anos e hoje representa 78% das atividades da empresa. Somente no segundo trimestre deste ano, a companhia produziu 2,06 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed).
Atualmente, os números brasileiros ultrapassam os de países com tradição no setor de O&G, como México, Nigéria e Noruega. Além disso, representam 1/3 da produção da América Latina.
Pré-sal no Brasil
Das 57 plataformas operadas pela Petrobras, 31 estão no pré-sal, sendo 23 de forma dedicada – e produzem hoje um dos petróleos mais descarbonizados do mundo. Ao longo dos últimos 15 anos, o pré-sal se tornou uma das fronteiras petrolíferas mais competitivas da indústria global. Em 2023, alcançou uma produção acumulada de 5,5 bilhões de barris de petróleo – capitaneada pelos três maiores campos em operação dessa camada: Tupi, Búzios – o maior do mundo em águas ultraprofundas – e Mero. Para efeito de comparação, a produção da Petrobras no pós-sal, em águas profundas e ultraprofundas, levou 26 anos para atingir o patamar de 5,5 bilhões de barris.
“Os 15 anos de produção no pré-sal, no ano em que a Petrobras completa 70 anos de história, nos enchem de orgulho e alegria. Os resultados impressionantes que alcançamos nessa camada são a prova da criatividade, da inteligência e da capacidade de superação brasileira. Enquanto os céticos duvidavam e colocavam em xeque a viabilidade técnica do pré-sal, nossos petroleiros e petroleiras foram lá e fizeram”, disse Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. “Eles ousaram, desenvolveram tecnologia que não existia no mercado, junto com nossos parceiros e fornecedores, e transformaram uma fronteira até então desconhecida nesse gigante de produção em águas profundas. É uma jornada de sucesso sem precedentes no setor, com impacto positivo não só para a Petrobras, mas para a indústria global e a sociedade nas mais diversas frentes, com um legado valioso de conhecimento científico, tecnológico e intelectual”, complementou.
Benefícios para a sociedade
De 2008 até junho de 2023, a Petrobras pagou cerca de US$ 63 bilhões em participações governamentais – entre royalties e participações especiais – associadas diretamente à produção do pré-sal.
Além desse montante, outros US$ 63 bilhões foram pagos ao Estado brasileiro pela aquisição de blocos e direitos em ativos do pré-sal. Esses valores, somados (US$ 126 bilhões), evidenciam a dimensão do retorno do pré-sal para a sociedade civil.
Salto de produção
O primeiro óleo do pré-sal foi produzido em 2 de setembro de 2008, no campo de Jubarte, na porção capixaba da Bacia de Campos. De lá para cá, a Petrobras experimentou um verdadeiro salto de produção naquela camada, estendendo sua atuação para o pré-sal da Bacia de Santos.
Oito anos depois do primeiro óleo, a produção operada (Petrobras + parceiros) acumulada no pré-sal alcançou a marca de 1 bilhão de barris. Em 2019, após 11 anos, ultrapassou o volume de 2,5 bilhões de barris, e em 2021, superou o patamar de 4 bilhões de barris – até chegar a 5,5 bilhões em julho de 2023.
Crédito da foto em destaque: André Motta/Divulgação/Agência Petrobras