A Petrobras é a empresa do mercado global de óleo e gás cujo investimento mais cresceu. Em 2023, a companhia praticamente dobrou seu esforço de investimentos, somando US$ 21,4 bilhões entre investimentos diretos e ativos relacionados ao arrendamento de unidades de produção, contra um montante de US$ 10,9 bilhões em 2022.

Os investimentos são realizados prioritariamente com recursos próprios, gerados pelas suas operações. A dívida bruta da multinacional segue limitada a US$ 65 bilhões, patamar considerado saudável para empresas do segmento e do porte da Petrobras.

Como fruto desses investimentos, a empresa iniciou a produção de quatro sistemas no ano de 2023: FPSO Anna Nery e Anita Garibaldi (projetos de revitalização de Marlim e Voador), FPSO Almirante Barroso, em Búzios, e FPSO Sepetiba, no campo de Mero. Esses sistemas ajudaram a empresa a superar a produção de 2022 em 3,7%, atingindo 2,78 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2023.

Essa capacidade de implantar simultâneos sistemas de produção em águas ultraprofundas em um mesmo ano, coloca a empresa em um lugar de destaque na indústria mundial.

A Petrobras destaca que, embora o petróleo ainda seja necessário para atender a demanda global de energia, tem se voltado para projetos de descarbonização e de energias de baixo carbono, “construindo assim o processo de transição energética de forma justa, gradual e inclusiva”.

O Plano Estratégico da Petrobras para o quinquênio 2024-2028 (PE 2024-28+) prevê investimentos da ordem de US$ 102 bilhões nos próximos cinco anos, um crescimento de 31% em relação ao ciclo anterior.  Com essa alta, a estimativa é a geração de 280 mil empregos diretos e indiretos por ano.

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