A Petrobras bateu, pelo terceiro ano consecutivo, o recorde de depósito de patentes, com 142 pedidos registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), superando as marcas obtidas nos dois últimos anos: 119 e 128 depósitos, respectivamente. A empresa passou do 5º lugar no ranking de depositantes, em 2019, para o 2º, em 2020 e, desde o ano passado, lidera os pedidos de patente.
A companhia também superou a marca de 1.200 patentes ativas, mantendo a liderança entre depositantes nacionais, incluindo empresas e universidades, e aguarda a confirmação do INPI para saber se alcançou o recorde nacional.
“É com muita satisfação que comemoramos mais esse feito da Petrobras, uma empresa que, aos 70 anos, é um exemplo do que a inovação pode fazer. Esse resultado comprova a importância do nosso crescente investimento em pesquisa, que gera benefícios para a sociedade, com aumento da segurança e descarbonização das nossas operações e contribui significativamente para o movimento de transição energética justa que empreendemos”, avalia Jean Paul Prates, presidente da Petrobras.
Patentes e pesquisa
O Plano Estratégico da empresa, divulgado recentemente, prevê investimentos de U$ 3,6 bi em P&DI, de 2024 a 2028, o maior da história da empresa, com previsão do aumento de aportes em descarbonização e novas energias em torno de 30% em 2028.
“Para a Petrobras, tecnologia e conhecimento são fundamentais para um desenvolvimento sustentável. Isso está no DNA da companhia. Nossas metas de PD&I visam a eficiência, assim como a diversificação de negócios futuros, por meio da inovação. O portfólio de patentes será cada vez mais robusto em consequência disso. Contamos com o maior centro de pesquisas da América Latina, o Cenpes, que interage com todo ecossistema inovador do país”, destaca Carlos Travassos, diretor de Engenharia Tecnologia e Inovação da companhia.
Na última década, a Petrobras investiu mais de R$24 bilhões em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, sendo a maior parte desse montante em parcerias com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). Só em 2022 foram investidos mais de R$ 4 bi, um bilhão a mais do que ano anterior. Os números de 2023 serão conhecidos no próximo balanço.
A maioria dos projetos relacionados aos pedidos de 2023 foi desenvolvida para atender demandas de exploração e produção, refino, gás e energia, renováveis e projetos de desenvolvimento sustentável, como descarbonização e redução de emissões. Nos últimos dois anos (2021 e 2022) cerca de 13% das patentes depositadas eram relacionadas à descarbonização e novas energias. Este ano a Petrobras firmou importantes parcerias na área de eólica offshore, processou, de modo inédito no mundo, a primeira carga 100% renovável em uma refinaria e segue investindo em pesquisa de hidrogênio, captura de carbono, eólica e solar e biorefino, além de novos sistemas de produção.
Cenpes
Responsável pelo depósito de patentes, o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) completou 60 anos no ano passado. Com cerca de mil pesquisadores próprios e 9 mil associados, é dedicado exclusivamente à pesquisa e desenvolvimento de tecnologia e articula os esforços de PD&I da Petrobras.
Outro impulsionador de inovação da empresa é programa Petrobras Conexões para Inovação, que conecta a companhia com todo o ecossistema inovador, desde startups, universidades, Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), até empresas. Só em 2023 foram lançados mais de 200 desafios no âmbito do programa, que totalizou R$ 1 bilhão em investimento contratado e 800 parcerias firmadas. Dividido em módulos direcionados, ele reúne diferentes formas de desenvolver, testar ou comercializar tecnologias com a Petrobras.