O período das águas coincide com o verão na maior parte do território brasileiro. Na bovinocultura a pasto, a chuva estimula a rebrota das gramíneas e melhora as condições da pastagem.
É um momento de transição importante e crítico, que vai exigir do pecuarista o ajuste da dieta em função do pasto novo, pois a brotação inicial após as chuvas, embora atrativa ao animal, traz uma composição nutricional diferente.
“Nessa época do ano, saímos de uma forragem seca, bastante fibrosa, e entramos num pasto com brotos que carregam alta concentração de água. Por isso é comum ocorrer diarreias. O animal precisa mudar sua fisiologia para se adaptar, e o produtor deve estar atento a isso”, explica Murilo Chuba, zootecnista e gerente Técnico da Elanco Saúde Animal.
O planejamento nutricional precisa, portanto, combinar a gestão do pasto, do manejo e da suplementação ideal para o período chuvoso. Murilo conta que a estratégia deve assegurar aos animais constância na absorção dos nutrientes corretos para que haja o melhor aproveitamento possível da pastagem, mais abundante nessa época, com economia e sustentando o ganho de peso.
“Isso tem a ver com garantir uma boa digestibilidade do alimento”, diz.
Quanto menos o planejamento interferir no manejo nutricional e rotina da propriedade, melhor. Alguns cuidados estruturais, embora simples, são fundamentais, como manter os cochos sempre cobertos para evitar a perda de suplemento de sal mineral e proteico, mais comumente administrados na estação das chuvas.
“Muitos empedram no contato com a água e, além disso, para aqueles que têm ureia na composição, a diluição na água pode desencadear o processo químico que produz amônia, contaminando o solo e trazendo riscos de intoxicação”, diz Murilo.
A escolha do aditivo mais adequado para a época também é importante. O uso do aditivo pode ajudar a melhorar a digestibilidade e a saúde gastrointestinal do rebanho.
“Mas a escolha mais estratégica, com a melhor relação custo-benefício, que aumenta a margem do pecuarista, é a que garante mais eficiência para o sistema produtivo sem precisar alterar a rotina da fazenda, ou seja, sem estressar os animais. É o aditivo que não muda o consumo do suplemento e que consegue ser efetivo mesmo, e principalmente, no momento chuvoso, quando o pecuarista introduz suplementação de baixo consumo no cocho, por conta da maior oferta de pasto.”
Como fazer a melhor escolha
A dica é pesquisar, priorizar produtos com embasamento científico e eficácia atestada sobretudo para a realidade da pecuária nacional, nas condições do nosso clima. O Zimprova, aditivo desenvolvido pela Elanco para o gado de corte, com foco exclusivo no mercado brasileiro, vem sendo continuamente testado em diferentes regiões do Brasil, nas mais diversas condições, incluindo a época das águas, com mais de 10 artigos publicados em revistas científicas do setor.
Eles atestam que a narasina, princípio ativo do Zimprova, não exerce nenhum efeito sobre a palatabilidade do suplemento, o que permite a administração em concentrações maiores durante a suplementação de baixo consumo, característica da estação chuvosa.
O estudo comparativo sobre o produto, divulgado no JAS – Journal of Animal Science1 –, principal publicação acadêmica do setor da saúde animal no mundo, demonstrou que o consumo da narasina, aliada a um pasto de qualidade, promoveu, ao final de 140 dias, um ganho de peso diário de 117g a mais nos animais suplementados, em comparação com o grupo controle, inclusive no período das águas.
“A narasina melhora o processo digestivo e faz com que os animais aproveitem melhor os nutrientes do pasto e da suplementação. O animal ingere o pasto de mais qualidade; e faz a digestão mais ágil e eficaz, com a ajuda do Zimprova, o que aumenta o consumo de forragem, em um ciclo virtuoso que promove o ganho de peso seguro, sustentável, com bons resultados de performance e econômicos para o produtor, de um jeito fácil, sem exigir mudanças significativas no manejo”, resume Murilo.
O impacto da narasina sobre o metabolismo energético do gado também está comprovado. Ela ocasiona aumento de concentração do propionato no rúmen do animal. “Isso é relevante porque o propionato é o ácido graxo responsável pelo fornecimento de energia direta ao animal; e ele também provoca a redução da emissão do gás metano à atmosfera, por meio da eructação do gado”, explica o zootecnista.
Murilo lembra que a Elanco está sempre atenta ao desenvolvimento de tecnologias e estratégias nutricionais que vão ao encontro da pecuária sustentável, aumentando o desempenho do rebanho e a rentabilidade do produtor, reduzindo o impacto no meio ambiente e contribuindo para a produção de proteína animal, importante para a saúde e segurança alimentar das pessoas.
“A narasina, ingrediente ativo do Zimprova, espelha isso.”
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