A indústria da construção abriu 25.423 postos de trabalho com carteira assinada no Brasil em julho de 2023, aumento de 0,98% em relação ao número de empregados no setor em junho. No acumulado deste ano, foram 194.471 contratações (alta de 8,03% sobre o contingente de trabalhadores em dezembro) e, no acumulado de 12 meses até julho, 169.657 (+6,94%).
Em se tratando do saldo geral de admissões e demissões, somando todos os setores da atividade econômica no país, construção gerou 17,8% dos postos. Os dados fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, associação de empresas da indústria da construção, observa que o aumento do emprego na área segue refletindo o aquecimento da atividade, inclusive com uma aceleração do ritmo desse crescimento no mês.
“A elevação do nível de emprego está sendo sustentada também pelo segmento de obras de infraestrutura, mais demandado. O relançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, o início da queda dos juros e os programas habitacionais do Estado e do Município de São Paulo estão animando o ritmo dos lançamentos, antevendo o aumento futuro do emprego na construção”, afirma ele.
Ao final de julho, a construção empregava 2.615.205 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged. No mês passado, o segmento foi o que mais gerou novos empregos, atrás de serviços (+56.303 trabalhadores) e do comércio (+26.744), e a frente da indústria (+21.254) e da agropecuária (+12.878),
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram abertos 526 postos de trabalho em julho – aumento de 0,28% na comparação com o mês de maio. No acumulado deste ano, foram 3.266 (+1,76% sobre o número de dezembro de 2022) e, no acumulado de 12 meses até julho, 5.002 (+2,71%).
Por estados
Das vagas abertas pela construção em julho, 6.431 situaram-se em São Paulo. Outros estados em que o setor teve bom desempenho no mês foram: Pará (3.138), Rio de Janeiro (2.793), Minas Gerais (1.970), Espírito Santo (1.289), Piauí (1.165), Ceará (1.129) e Santa Catarina (1.118). Goiás e Roraima registraram quedas.
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