Por: Ministério de Minas e Energia (MME)

No início de agosto, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou em Aquiraz, no Ceará, do evento que marcou o anúncio de R$ 130 milhões em investimentos da dinamarquesa Vestas na produção de turbinas eólicas. A empresa é pioneira em energia eólica offshore e a maior fabricante do mundo, com 179 GW de capacidade instalada em 88 países.

Investimento em energia eólica

Silveira destacou que o Brasil dá mais um passo na direção do futuro da economia verde. “Quando uma empresa do porte da Vestas anuncia que vai investir R$ 130 milhões no Brasil, é a certeza de que estamos fortalecendo a indústria de energia eólica, que o Brasil voltou a ganhar a confiança dos investidores internacionais. Este investimento significa garantia de empregos, geração de riqueza para a região e crescimento do estado do Ceará”, afirmou o ministro.

O ministro também destacou as ações do governo federal para antecipar a demanda crescente da indústria verde, como os leilões de linhas de transmissão e a medida provisória 1.212 de 2024. “O MME fez os leilões que garantiram R$ 60 bilhões em linhas de transmissão. Viabilizamos os projetos de geração limpa e renovável tanto no Nordeste brasileiro quanto no Jequitinhonha e no Norte da minha querida Minas Gerais. E, para tirar esses projetos do papel, lançamos a medida provisória 1.212, que criou condições favoráveis para ampliarmos a oferta de energia renovável no nosso país”, explicou.

Com a MP, foram destravados 600 projetos e quase 26 gigawatts de geração e energia limpa e renovável, que representa cerca de R$ 100 bilhões em investimentos e 300 mil novos empregos no Nordeste.

Atualmente, o Brasil possui mais de 30 GW de potência eólica instalada, o que representa 15% da matriz elétrica brasileira. Em 2023, a região Nordeste representou 92% de geração eólica no país.

“O desenvolvimento de novas tecnologias viabiliza a energia eólica offshore. Os projetos que estão em análise no Ibama têm a capacidade de gerar mais de 234 GW de eólica offshore na costa brasileira. As empresas compromissadas com o desenvolvimento nacional, assim como a Vestas, vão poder fortalecer o mercado de energia e fazer do Brasil ainda mais o protagonista global da transição energética justa, inclusiva e equilibrada”, finalizou o ministro.

 

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