Por: Ministério de Minas e Energia (MME)
Em 2023, o Brasil economizou R$1,3 bilhão com a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). A afirmação é do Ministério de Minas e Energia (MME), após analisar os dados do subsidiômetro da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). No ano passado, a CCC chegou ao patamar de R$ 11,6 bilhões, menor do que era esperado pela agência reguladora para 2023.
O valor alcançado em 2023 também representa uma queda em comparação com montante atingido em 2022 (R$ 12,9 bilhões). A redução da CCC é fruto do trabalho do MME para garantir a diminuição do valor dos combustíveis, reduzir a geração de energia elétrica a partir de óleo diesel e diminuir a emissão de CO2 no país.
“Em agosto, lançamos o programa Energias da Amazônia, em Parintins, no Amazonas. Na ocasião, fizemos a interligação de Itacoatiara, Juruti e Parintins ao SIN, beneficiando mais de 70 mil unidades consumidoras, que agora poderão desfrutar de uma oferta de energia mais perene e barata. Ainda prometemos que, além de garantir a melhora na qualidade e a segurança do suprimento de energia para as comunidades da região, iríamos reduzir a CCC. Hoje estamos cumprindo a promessa”, afirmou Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia.
O que é a Conta de Consumo de Combustíveis
A Conta de Consumo de Combustíveis é um encargo do setor elétrico brasileiro, utilizado para subsidiar os custos anuais de geração em áreas que ainda não estão integradas ao Sistema Interligado Nacional. Todos os meses a cota da CCC é paga pelos consumidores de energia elétrica, conforme homologação da ANEEL. A redução da CCC significa diminuição do custo com energia elétrica pago pelo consumidor final.
Projeções para 2024
Os projetos de interligação de sistemas isolados têm sido acompanhados sistematicamente pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Na última reunião de 2023, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), vinculada ao MME, apresentou um panorama de 98 projetos de interligação em andamento nos Estados do Pará e do Amazonas. Até o momento, segundo projeções da ANEEL, só a interligação dos sistemas isolados ao SIN neste ano pode provocar uma economia é R$168 milhões na Conta de Consumo de Combustíveis.
