Na próxima sexta-feira (13/9), às 9h, a Petrobras irá inaugurar o Complexo de Energias Boaventura, em Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O polo industrial é composto pela maior unidade de processamento de gás natural (UPGN) do país e receberá gás do pré-sal da Bacia de Santos, transportado por meio do gasoduto Rota 3, que também iniciará operação.
Rota 3
O Projeto Integrado Rota 3 vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento, pela UPGN, de até 21 milhões de m³/dia de gás natural e, com isso, aumentar a oferta para o mercado nacional, reduzindo a dependência de importações. As obras de implementação do projeto criaram cerca de 10 mil postos de trabalho.
Além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras está trabalhando em projetos no Complexo, que incluem duas termelétricas a gás, para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes.
Complexo de Energias Boaventura
Como forma de homenagear a história da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, a Petrobras passa a nomear o polo industrial onde está instalada a UPGN como Complexo de Energias Boaventura, em referência ao Convento São Boaventura, localizado dentro da unidade e considerado umas das primeiras construções da região conhecida hoje como o município de Itaboraí. As ruínas do convento foram conservadas pela companhia.
Após a conclusão das obras de todo o Complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil barris por dia (bpd) de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).
Procedimentos de partida da UPGN
A Petrobras obteve provação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e iniciou os procedimentos para operação da planta de processamento de gás. Estão sendo realizadas as etapas finais de preparo da unidade, com a calibração de processos e equipamentos. Nessa fase, o gás ainda não é disponibilizado para o mercado.
O início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro. O Complexo conta com mais de 600 profissionais, entre próprios e terceirizados, envolvidos diretamente na operação, na manutenção de equipamentos e no suporte operacional do gasoduto e das plantas de processamento de gás e de utilidades.