Em dezembro de 2023, a Petrobras realizou um novo teste de desempenho do combustível marítimo (bunker) contendo 24% em volume de biodiesel. O produto foi abastecido com cerca de 860 mil litros, no Terminal de Rio Grande (RS), em navio usado em rotas de cabotagem de contêineres no litoral brasileiro.

Combustível marítimo com conteúdo renovável

No teste, foi usado biodiesel certificado derivado de gordura animal (sebo) na mistura com o bunker mineral, ou seja, obtido a partir de matéria-prima residual, que tem menor intensidade de carbono. Dessa forma, o percentual estimado de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) para o combustível utilizado nesse teste é de cerca de 19%, em comparação ao bunker 100% mineral, considerando o ciclo de vida completo do produto com dados da Diretiva de Energia Renovável da União Europeia (EU RED). No teste anterior, realizado em junho de 2023, com biodiesel a partir de soja e sebo, a redução de emissões de GEE tinha ficado em torno de 17%.

O biodiesel adquirido para compor a mistura seguiu os critérios da ISCC EU RED, uma das mais tradicionais certificações existentes no mercado, aplicável para rastreabilidade e cálculo das emissões de GEE de matérias-primas e bioprodutos mais sustentáveis. Após a conclusão dos testes e validação do bunker com conteúdo renovável produzido pela Petrobras, a expectativa é que o mercado para esse tipo de combustível se desenvolva ainda mais.

A Petrobras destinará US$ 11,5 bilhões para projetos de baixo carbono nos próximos cinco anos.

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