A Petrobras obteve do Ibama, neste mês de agosto, a licença ambiental para iniciar atividade de pesquisa sísmica no Campo de Búzios, na Bacia de Santos. Trata-se da segunda aquisição OBN (Ocean Botton Nodes) do campo, sendo a primeira para monitoramento 4D.

Levantamento sísmico no Campo de Búzios

O objetivo é gerar dados de alta qualidade, com tecnologia de ponta, para melhorar a identificação da distribuição de óleo, gás e água no reservatório. A aquisição sísmica deverá ser iniciada entre setembro e outubro de 2024 e tem previsão de ocorrer durante oito meses.

A sísmica 4D permitirá também monitorar mudanças de pressão e fornecer informações sobre conectividade, otimizando o gerenciamento do reservatório.

“A tecnologia vai nos auxiliar na identificação de novas oportunidades de projeto para o campo, resultando no aumento no fator de recuperação e incorporação de novas reservas”, destaca a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos.

O gerente executivo do Campo de Búzios, Wagner Victer, reforça que o projeto de sísmica 4D no Campo de Búzios depositará 3.500 sensores nodes em uma área de 780km², no fundo do mar.

“Esses equipamentos serão capazes de mapear, no pré-sal, jazidas de petróleo uma área de 330km² de interesse geológico da companhia, onde está concentrada a maior parte da nossa produção atualmente. A tecnologia é uma grande aliada da Petrobras para cada vez mais superarmos índices de eficiência operacional”, afirmou.

O monitoramento sísmico em Búzios representa o compromisso da Petrobras com a excelência técnica e a sustentabilidade. A atividade da companhia no local é feita de forma responsável e segura, reduzindo riscos ambientais e otimizando os recursos.

Campo de Búzio

Localizado a 180 km da costa, o campo de Búzios começou a operar em 2018 e coleciona resultados positivos, além dos poços mais produtivos do país, a mais de 2 mil metros de profundidade. A espessura de seu reservatório tem a mesma altura que o Pão de Açúcar – e sua extensão corresponde a mais que o dobro que a Baía de Guanabara.

Maior campo do mundo em águas ultraprofundas, Búzios bateu este ano a marca de 1 bilhão de barris de óleo produzidos desde que começou a operar em 2018.

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