Por: Agência Gov
O Governo Federal vai investir cerca de R$ 500 milhões em programas para o desenvolvimento científico e tecnológico na Amazônia. A região será beneficiada com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT), para o Programa Pró-Amazônia e Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome.
“Estamos reafirmando o compromisso em produzir mais conhecimento científico, mais inovação e usar nossas melhores capacidades para o enfrentamento dos desafios contemporâneos e para construção de um futuro melhor para o Brasil e para o mundo. Isso passa, necessariamente, pela Amazônia”, disse a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Ela explicou que R$ 160 milhões são provenientes do FNDC para apoiar a infraestrutura de pesquisa científica e tecnológica na região amazônica dentro do Pró-Amazônia. Os recursos serão destinados para a recuperação, atualização e criação de laboratórios, acervos científicos, históricos e culturais e coleções biológicas. Além disso, R$ 110 milhões serão destinados para projetos prioritários fora das capitais dos estados amazônicos.
Herbário
Junto com os recursos do FNDCT, haverá destinação de R$10 milhões para salvaguardar os acervos do Programa de Coleção Científicas e Biológicas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), com o objetivo de construir um novo herbário para abrigar uma das maiores coleções das plantas da Amazônia.
Museu
Também serão destinado R$ 20 milhões para manutenção e reforma de espaços de museus e mais R$ 20 milhões para ajudar na construção do Museu das Amazônias, em Belém do Pará, até a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças do Clima de 2025, a COP 25.
Inovação
Ainda no Pró-Amazônia, R$ 150 milhões serão investidos no projeto de inovação empresarial nas áreas de bioeconomia, cidades sustentáveis, descarbonização dos processos produtivos, transformação digital, economia digital, restauração florestal, transporte e monitoramento ambiental.
“O objetivo é apoiar projetos que promovam soluções de gargalos científicos e tecnológicos, enfrentados na estruturação e fortalecimento das cadeias socioprodutivas baseadas na biodiversidade brasileira, desenvolvendo produtos, processos, tecnologias e serviços, de modo a agregar e reter valor junto aos elos iniciais das cadeias produtivas e sistemas agroalimentares, porque o que queremos é melhorar a qualidade de vida das populações, promovendo a inclusão e o aumento da eficiência produtiva”, detalhou Luciana.