Por Fundação Getulio Vargas (FGV)

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou alta de 0,67% em outubro, ligeiramente acima da variação de 0,61% observada no mês anterior. Essa aceleração reforça a tendência de aumento nos custos do setor de construção, conforme evidenciado pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 5,72%. Esse resultado representa um avanço expressivo em comparação com outubro de 2023, quando o índice acumulava 3,37%.

No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou aumento de 0,72% em outubro, marcando um incremento maior em relação à taxa de 0,60% vista em setembro. Esse movimento reflete uma tendência de aceleração nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Nesta apuração, três dos quatro subgrupos que compõem essa categoria exibiram avanço em suas taxas de variação. O principal destaque foi o subgrupo “materiais para estrutura”, que viu sua taxa elevar de 0,79% para 1,04%.

No âmbito de Serviços, observou-se um crescimento significativo na variação, que passou de 0,50% em setembro para 0,70% em outubro. Esta aceleração foi reflexo no item “conta de energia”, que viu sua taxa de variação passar de 3,08% para 4,96%.

A variação do índice de Mão de Obra foi de 0,60% em outubro, marcando uma suavização quando comparada ao índice de 0,64% observado em setembro.

Capitais

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) apresentou comportamento distinto em várias cidades brasileiras no mês de outubro. Cidades como Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo experimentaram aceleração em suas taxas de variação, refletindo um crescimento nos custos de construção nessas localidades. Em contraste, Salvador, Recife e Porto Alegre observaram desaceleração em suas taxas de variação.

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